No dia 25 de marco foi realizada uma palestra no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, para tirar as dúvidas sobre a reforma ortográfica. A professora Tailze Melo explicou que a reforma pretende fazer com que as pessoas de países que falam o português tenham a escrita unificada, porém continuando com a mesma pronúncia. Além do Brasil e Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e outros países membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) como Guiné Bissau, Moçambique, Angola e Timor Leste também participarão das mudanças.
A proposta foi apresentada em 1990, mas era necessário que pelo três países aceitassem os termos da proposta, o que aconteceu somente em 2006. Entre as principais mudanças, Tailze citou a queda do hífen em palavras como anti-social. Já o trema, dois pontos utilizados sobre a letra “u” em palavras como tranqüilo e freqüente, também cairá em desuso. Palavras terminadas em “ôo(s)” e “êem”, como vôos e lêem, não terão mais acento circunflexo e os ditongos “éi” e “ói”, como heróico e idéia perderão o acento agudo. Além disso, o alfabeto passará a ter 26 letras, incluindo o K, W e Y.
As mudancas entretanto, não serão repentinas: os brasileiros terão quatro anos (até 2012) para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia atual quanto a nova serão aceitas oficialmente.
